É efetivamente o nome de um grupo de borboletas (hipsípile) e de uma princesa grega (Hipsípila), mas não há uma relação mitológica conhecida entre eles, e aparentemente sua única ligação é o nome atribuído pelo entomologista a esses insetos. A razão pela qual Dario os amalgama em seu poema é metafórico: ele equipara o sofrimento filial e materno da princesa com o dos insatisfeitos no Amor, fazendo com que eventos infelizes se tornem uma espécie de crisálida transformadora da qual uma nova pessoa emerge, mais fortalecida talvez. Rubén Darío pertencia ao movimento literário modernista, onde referências a temas orientais e gregos eram frequentes.